Grupos se uniram em protesto na Nigéria para manifestar a insatisfação pública com o aumento exponencial dos preços e do custo de vida. “A Nigéria enfrenta a pior crise econômica em uma geração. A inflação anual é de 34,19%, a mais alta em décadas. O preço dos alimentos tem subido ainda mais rápido. Na zona comercial da cidade de Lagos, a batata doce ficou quatro vezes mais cara em menos de um ano”, segundo a agência de notícias BBC.
“Estamos protestando por causa da taxa de inflação, que tornou impossível pagar itens básicos como comida, água, roupas e medicações” disse Banwo Olagokun, um ativista nigeriano em entrevista à BBC. Apesar de não ter relação direta com a perseguição religiosa, os protestos impactam a igreja na Nigéria.
Cristãos afetados pela crise
A pressão econômica afeta cristãos perseguidos no país, especialmente os deslocados internos, que estão cada dia mais marginalizados. O país coupa a 6ª posição da Lista Mundial da Perseguição 2024, o ranking com os países mais perigosos para cristãos. No fim de semana (4), a crise se agravou e grupos criminosos com adagas, facões e outras armas invadiram lojas e restaurantes na estrada Bauhi e na Junção Zololo.
Muitos estados do país impuseram toques de recolher e registram um número crescente de vítimas fatais e feridos. “Eles roubaram reservas de alimentos e outros itens de valor”, disse Caleb Mutfwang, governador do estado de Plateau.
Em situações semelhantes no passado, grupos radicais se aproveitaram da instabilidade para atingir ainda mais a Igreja Perseguida na Nigéria. Por isso, os parceiros locais da Portas Abertas e cristãos perseguidos precisam ajuda em meio à crise e violência.
Socorra cristãos vítimas de violência
A violência extrema na África Subsaariana exige uma resposta urgente. Uma doação permite que congregações em Burkina Faso, país vizinho à Nigéria, consigam auxiliar vítimas da perseguição violenta em suas necessidades materiais e espirituais e cuidados pós-trauma.