Conscientizar o Brasil sobre a importância da Amazônia, o avanço das favelas na região e a impossibilidade real de reflorestamento foram alguns dos assuntos da abertura da segunda edição presencial do projeto ‘Diálogos Amazônicos’.
Promovido pela Fundação Getulio Vargas, por meio da Escola de Economia de São Paulo (FGV EESP), nesta quinta-feira (06/06), em Brasília, o evento contou com o apoio do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM) e a participação de parlamentares, executivos de grandes empresas e especialistas.
Ao abrir o evento, a empresária Régia Moreira, coordenadora da Comissão CIEAM de ESG, conselheira da entidade e diretora da Impram, destacou a Zona Franca de Manaus (ZFM) como um modelo reconhecido mundialmente. Assim como o maior acerto da política fiscal para desenvolvimento integrado e defendeu o fortalecimento de políticas públicas na região, ouvindo os apelos dos ribeirinhos e povos originários, além de adotar uma governança eficaz e uma fiscalização rigorosa.
“Nossas empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) respondem por generosa contribuição aos cofres públicos. Ainda assim, nosso beiradão ostenta deploráveis indicadores de desenvolvimento humano. Por isso insistimos que o Brasil precisa abraçar e conhecer a nossa Amazônia”, afirmou Régia Moreira.
Também, convidado da mesa de abertura, o deputado federal Dorinaldo Malafaia (PDT-AP) disse ser imperativo e urgente envolver o máximo possível de brasileiros no que ele chamou de “consciência amazônica”, já que um “estado de negação da realidade” ameaça debates sérios como o das emergências climáticas.