Parintins – A Terceira Edição da Mostra de Artesanato e Empreendedorismo acontecerá no domingo (2/6), na Praça Digital em Parintins (distante a 369 quilômetros de Manaus), a partir das 18h. O evento faz parte do projeto “Jardim de Aruanda: ancestralidade e empreendedorismo” que tem a frente o artista Rafael Andrade, realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (SEC).
A mostra apresentará peças artesanais produzidas com a técnica de tear e também do macramê; trançados feitos plumagens, além e outras produções onde foram usadas a casca do açaí. São maxicolares, gargantilhas, taças e garrafas personalizadas com materiais sustentáveis,
Além de Rafael Andrade participam do projeto, os artesãos, Aline Ramos, Arthur Vinícius, Daniel Teixeira, Ilcy Oliveira, Kedson Oliveira e Messias Evangelista.
“A participação desses artistas fazem parte da nosso retorno social do projeto”, destaca o proponente.
A Mostra é uma das contrapartidas do projeto Jardim de Aruanda: ancestralidade e empreendedorismo, que tem como objetivo principal apresentar a capacidade de artesãos de usar novas técnicas sustentáveis com aprimoramento e acabamento, explica o artista proponente do projeto.
Oficinas
O projeto, ainda segundo Rafael Andrade, é realizado no Loteamento Teixeirão, em Parintins com realização de oficinas de produção artesanal, onde é priorizada a importância do reaproveitamento de matéria-prima da natureza gerando fontes de renda, ampliando o olhar dos beneficiários ao empreendedorismo, consumo consciente, além de tratar o despertar da sensibilidade de proteger o meio ambiente.
A iniciativa, de acordo com ele, é desenvolvida na perspectiva da economia criativa e sustentabilidade cultural que vem consolidando e estendendo sua rede de atuação artística e comercial.
“Trabalhamos com duas vertentes que definem a personalidade do projeto. A primeira é inspirada na cultura e cosmogonia dos povos de terreiro de religião de matriz africana no Brasil, pois a produção é inspirada em ´guias´ e ´orixás´. E a segunda é a maximização dos impactos positivos e a minimização dos impactos negativos das escolhas de consumo, por meio da reutilização de matérias-primas orgânicas, enfatizando nossa responsabilidade com o meio ambiente”, resumiu.
A produtora executiva e autora do projeto técnico Irian Butel enfatiza que a ideia é dar oportunidade à comunidade do Loteamento Teixeirão com ações voltadas ao desenvolvimento da economia criativa, produção artesanal, consumo consciente, reaproveitamento de matérias-primas, sejam estas de origem orgânica ou não, gerando fontes de renda, aos envolvidos.
“O resultado alcançado nestas oficinas será apresentado e comercializados na Mostra de Artesanato”, destacou.
A partir da Mostra, o “Jardim de Aruanda”, que existia nas Redes Socias, parte para ambiente físico, com um box na Praça Eduardo Ribeiro, onde toda a produção estará disponível ao longo do ano.