Manaus – Nesta segunda-feira (08), o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) concedeu o licenciamento ambiental à empresa Potássio do Brasil para a exploração de potássio no município de Autazes, no Amazonas. A empresa já investiu R$ 1 bilhão no projeto e planeja investir mais R$ 13 bilhões, visando explorar o minério por 23 anos na região. Com o início das obras, a expectativa é que sejam criados mais de 1,3 mil postos de trabalho diretos e 16 mil indiretos. O anúncio foi recebido com entusiasmo pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM), que liderou diversas iniciativas em defesa desse direito.
“Esta é uma conquista significativa após anos de batalhas contra obstáculos impostos por ONGs e grupos contrários ao nosso desenvolvimento. Quem ganha é o Amazonas, uma região que tanto carece de investimentos, infraestrutura, empregos e oportunidades. O potássio explorado em Autazes irá suprir 20% da demanda nacional, atualmente atendida principalmente por fontes estrangeiras. A partir de agora, o Amazonas terá uma nova modalidade econômica e me sinto muito feliz por estar nessa luta ao lado dos defensores do desenvolvimento regional, uma pauta que defendemos e atuamos na CPI das ONGs”, afirmou o senador Plínio Valério.
Em dezembro do ano passado, o senador Plínio Valério visitou Autazes e reuniu-se com líderes da etnia Mura, os quais solicitaram apoio para derrubar a proibição do projeto de exploração de potássio na região junto ao Ministério Público Federal (MPF). Na ocasião, as lideranças indígenas denunciaram ao senador que o MPF parecia agir em favor de ONGs e de advogados de apenas cinco comunidades contrárias ao projeto.
A defesa da exploração do minério foi uma batalha travada pelo senador Plínio Valério na CPI das ONGs, onde cobrou do governo e acusou tanto ONGs quanto o judiciário de imporem barreiras para dificultar a exploração das jazidas de potássio no estado.