O Brasil poderá exportar gelatina e colágeno animais para El Salvador, informaram os Ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores, em nota conjunta. A autorização sanitária é válida para os produtos originados de pele bovina, suína e de outros ruminantes.
Na avaliação do Ministério da Agricultura, há potencial de ampliar o fluxo comercial entre os países, que ainda é pequeno.
De acordo com dados da pasta, as exportações agropecuárias brasileiras para El Salvador somaram cerca de US$ 137 milhões no ano passado, sobretudo de cereais e produtos florestais.
Em 2024, o Brasil conquistou 18 novos mercados para produtos agropecuários em 13 países, segundo o Ministério da Agricultura.
Quatro países abriram mercados para produtos de origem animal do Brasil
Quatro países abriram seus mercados para cinco produtos do Brasil no segmento de proteína animal, informou o Ministério da Agricultura. Botsuana liberou a entrada de embrião e sêmen bovino do Brasil.
Os Estados Unidos permitiram a entrada de gelatina e colágeno. Filipinas abriu o mercado para produtos de reciclagem animal do Brasil, enquanto o México aceitou a importação de animais de reprodução do Brasil.
Em janeiro, nove novos mercados foram abertos para produtos agropecuários brasileiros, diz a pasta, em nota. O número representou um recorde para o mês, segundo balanço da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais da pasta.
As aberturas do mês passado abrangeram cinco países na África, nas Américas e na Ásia.
A secretaria destaca que as movimentações superaram a marca histórica de janeiro de 2018, com oito mercados abertos, e também o número obtido em janeiro do ano passado, com cinco aberturas.
“É um pedido do presidente Lula e do ministro (da Agricultura) Carlos Fávaro para que possamos ampliar ainda mais a quantidade de produtos oferecidos pelo Brasil no mercado internacional, acessando inclusive destinos inéditos. Desde 2023, já alcançamos 87 mercados em 43 países”, afirmou na nota o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa.
Com informações de Isadora Duarte/Estadão Conteúdo e M&C
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