O varejo e foodservice são os setores que mais utilizam o Pix como meio de pagamento, somando R$ 287 milhões em transações, segundo levantamento da Web Automação com 10 mil empresas.
O varejo registrou R$ 68 milhões pagos com a ferramenta em 2023, contra R$ 14 milhões no ano anterior, o equivalente a um aumento de 385%. Já o setor de foodservice teve crescimento de 338% no período, movimentando R$ 219 milhões em 2023.
Para Cristiano Maschio, especialista em pagamentos e CEO da fintech Qesh, a característica mais atrativa é a estrutura de custos potencialmente mais baixa que outros meios de pagamento: “Em muitos casos, a operação via Pix apresenta custos menores do que taxas associadas às transações de cartão de débito e crédito, que chegam a 5%”.
De acordo com pesquisa, o uso do Pix cresceu 340% no último ano, saltando de R$ 81,7 milhões transacionados em 2022 para R$ 359,7 milhões em 2023. Os métodos tradicionais de pagamento apresentam crescimento mais modesto. No cartão de crédito, por exemplo, foram transacionados R$ 1,4 bilhão em 2023, um aumento de 180%. No débito, os números atingiram R$ 1,2 bilhão, resultado 162% maior que o registrado em 2022.
“A praticidade, baixo custo e disponibilidade 24 horas, sete dias por semana, fez com que o Pix se tornasse uma escolha conveniente para consumidores. A adesão maciça evidencia a preferência por transações rápidas e eficientes”, destaca Maschio.
Lançado pelo Banco Central (BC) há pouco mais de três anos, o Pix consolidou-se como meio de pagamento mais utilizado no País, ultrapassando a marca de 155 milhões de usuários e R$ 1.5 trilhão transacionados. No comércio eletrônico, o pagamento instantâneo já chega a 100% de aceitação, empatado com cartão de crédito.
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Por M&C