A Prefeitura de Manaus, por meio do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), realizou, nesta quinta-feira, 25/1, a 1ª Audiência Pública de Saúde da Mulher, com o tema “Avanços e Desafios na Saúde da Mulher no município de Manaus”. O encontro ocorreu no Centro de Referência dos Direitos da Mulher (CRDM), na zona Centro-Sul.
Participaram da reunião representantes de todas as Organizações da Sociedade Civil (OSC) e secretarias municipais que possuem assento no conselho, para discutir dados coletados, serviços oferecidos e políticas públicas desenvolvidas na capital pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
“Enquanto órgão de controle social, temos o dever de fiscalizar as políticas públicas desenvolvidas na cidade de Manaus, neste caso as políticas voltadas à saúde da mulher. Hoje, como parte deste processo de fiscalização, ouvimos os representantes da saúde municipal para que possamos traçar um panorama geral da saúde feminina em Manaus, discutir nossos principais desafios e avaliar novas propostas para o avanço dessas políticas”, destacou Graça Prola, presidente do CMDM e subsecretária de Políticas Afirmativas para Mulheres e Direitos Humanos da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc).
Chefe da Divisão de Atenção à Saúde da Mulher da Semsa, a enfermeira Lúcia Freitas ressaltou a importância da atuação conjunta entre membros do poder público e da sociedade civil para a qualificação dos serviços de saúde oferecidos à população manauara em situação de vulnerabilidade social.
“Participar de uma audiência pública voltada para a saúde da mulher é muito importante para a Semsa, pois é assim que nós conseguimos trabalhar junto às OSCs da cidade e comunidades atendidas por essas instituições, desenvolvendo e ampliando os trabalhos que já realizamos no cotidiano”, afirmou.
Silvana Colares, fundadora e presidente do Centro de Referência de Amparo à Mulher Mãe Célia Colares (Cramer), aprovou a finalidade do encontro e também destacou sua importância para as mulheres atendidas por sua instituição.
“Temos muitas coisas positivas para tirar deste encontro, muito a aprender e muito a repensar na forma que integramos as políticas de saúde ao nosso trabalho”, ressaltou.
Por Guilherme Pacheco / Semasc
Foto: Diego Lima / Semasc