“O lúpulo é uma planta que só gosta de ambiente frio.”
A Mundo Hop nasceu pra rebater esse mito e abastecer as cervejarias artesanais brasileiras com lúpulo fresquinho produzido aqui mesmo no Brasil – mais exatamente numa fazenda em Mateus Leme (MG), a cerca de 60 quilômetros de Belo Horizonte.
Amigos desde a adolescência, Thiago Fenelon, 31, engenheiro, e Gabriel Purri, 32, administrador, estão à frente da startup. Fundada em 2018, a Mundo Hop fechou 2023, sua primeira safra comercial, com uma estimativa de algo entre 12 e 15 toneladas produzidas.
Thiago esclarece que o segredo do sucesso do lúpulo não são as baixas temperaturas, mas sim os períodos prolongados de luz – como ocorre no verão do hemisfério norte.
Para replicar essas condições aqui, abaixo do Equador, a Mundo Hop recorre à iluminação artificial, com o espectro das lâmpadas LED controlado de forma minuciosa a favorecer a vegetação:
“A iluminação é completamente game-changer. De todas as mudanças que a gente está desenvolvendo para produzir um lúpulo de qualidade, em volume, em escala, a iluminação é 60%”
Os outros 40%, ainda segundo Thiago, têm mais a ver com a planta e o solo: são as técnicas de nutrição, o desenvolvimento de agricultura. Por sinal, a dupla precisou quebrar a cabeça e se aproximar da academia quando uma doença escondida nas mudas importadas da Alemanha e dos EUA quase pôs o negócio a perder.
Hoje, a maior parte dos clientes da Mundo Hop está concentrada no polo cervejeiro de BH e Nova Lima. São cervejarias como Capapreta, Caraça, Krug Bier, Tarin e Verace. A médio prazo, diz Thiago, a Mundo Hop vislumbra atender também a indústria mainstream (Ambev, Heineken), mas sem deixar o mercado artesanal:
“A nossa ideia de ter um lúpulo premium, com uma qualidade alta, com uma cerveja de alto valor agregado, vai sempre existir.”
Leia a seguir a entrevista de Thiago ao Draft:
Qual o motivo de o Brasil jamais ter tido até agora um produtor de lúpulo em grande escala?
Luz. O lúpulo não é uma planta de frio, só que ela precisa de dezoito horas de luz para formação vegetal. E a gente não tem 18 horas de luz em baixas latitudes.
Então ela é uma planta que historicamente foi posicionada no mundo entre 35º e 55º de latitude, porque é onde no verão tem 18 horas de fotoperíodo. Mas, de forma geral, ela sofre muito no inverno.
Ela sobrevive no inverno nos países de clima temperado, mas não é o clima ideal. É uma planta que brota na primavera, e hiberna no outono
Então, a gente até hoje não tinha desenvolvido lúpulo no Brasil por uma questão de falta de tecnologia. O LED fotossintetizante [agora] possibilitou produzir lúpulo nos trópicos de forma viável economicamente.
Vinte anos atrás tinha lâmpadas fotossintetizantes, mas eram caríssimas, específicas, consumiam uma energia muito alta… Não era um negócio que fazia sentido do ponto de vista econômico.
Hoje, com o fato do LED ter se tornado muito barato e a gente conseguir controlar o espectro fotométrico com um computador, isso tornou muito fácil colocar o comprimento de onda exato que a planta precisa para crescer
E o pessoal no clima temperado faz uma safra. A gente quer fazer três aqui no Brasil. Porque eu não tenho o frio que incomoda a planta. Então consigo fazer três ciclos de quatro meses, enquanto eles fazem só um ciclo no verão, quando têm as 18 horas de iluminação.
A maior parte dessas 18 horas, claro, é com a luz do sol. E a iluminação artificial, é usada durante quanto tempo? E por que não a noite toda?
De forma geral, seis horas. No inverno um pouco mais, no verão um pouco menos, mas na média do ano a gente faz a iluminação [artificial] de 18h à meia-noite.
A planta também precisa, por uma questão hormonal, do escuro para se desenvolver. O lúpulo não nasce na Noruega: não é natural porque no verão tem 22 horas, 23 horas de luz, e não funciona.
Como é essa estrutura de iluminação? São refletores espalhados pela fazenda?
A gente não trabalha com refletor. Hoje até é uma opção – tem um fabricante brasileiro que faz refletores, está começando a se tornar viável economicamente –, mas quando a gente começou, lá atrás, não era viável.
São lâmpadas bulbo mesmo, iguais às de casa. Só que com espectro de fotossintetizante. Então [o sistema] é eletronicamente controlado para ter um espectro que desenvolve a vegetação
Temos mais ou menos 350 lâmpadas por hectare – umas 1 400 lâmpadas acesas à noite, com os quatro hectares [da fazenda, somados].
E como é o solo dessa fazenda? Vocês encontraram alguma propriedade mineral ali que ajude na produção do lúpulo?
Que a gente encontrou naquele terreno, não. Era uma terra muito ácida, usada para pecuária. Pastos antigos. E o lúpulo é uma planta que precisa de muita matéria orgânica no solo.
A gente precisou reconstruir o solo completamente. Para uma cultura de baixo valor agregado seria completamente inviável. Mas como o lúpulo já requer investimento alto, a correção do solo não era algo que impactava tanto.
Foram caminhões e caminhões de esterco, calcário, gesso… Refizemos uma camada de 30 a 50 centímetros de solo, para deixar ideal para o lúpulo
Para você ter uma noção, o pH da região estava em 4,8, e o pH ideal do lúpulo é entre 6,2 e 6,5. Hoje, a gente tem 6,4 de pH. E toda safra, a gente refaz a adubação orgânica, com esterco.
Queria voltar um pouco atrás: como você e o Gabriel, seu sócio, se conheceram? E como veio a sacada de empreender? Qual era o contexto profissional de vocês então?
Eu e o Gabriel nos conhecemos na escola, eu devia ter 14, e ele 15 anos. Ele trabalhava no mercado financeiro, eu trabalhava com inovação, na Liga Ventures, em São Paulo.
E a gente refletia bastante sobre empreender na economia real, produzir alguma coisa, e não vender serviço, vender hora… a gente queria produzir alguma coisa que fosse palpável
No fim de 2017, na formatura de um amigo meu, a gente estava conversando com um primo dele, na festa de formaturas, e esse primo era de um dos viveiros que estavam trazendo a genética de lúpulo pro Brasil.
O Felipe Wiegman, do Van der Bergen, estava começando um processo de importação grande, fechando acordo com a Alemanha, com o FDA nos Estados Unidos, para trazer esse genéticas abertas, sem patente, para o Brasil.
Troquei bastante ideia com eles sobre o lúpulo, gostei, chamei o Gabriel, e a gente começou a modelar, e botar isso na planilha, entender qual seria o potencial do mercado
A gente passou o ano inteiro de 2018 olhando pra isso. Em 2019 resolvemos ir atrás de recursos. Na época, meu pai era vivo e pediu pra que a gente apresentasse o projeto pra ele e resolveu entrar como investidor.
A gente começou a colocar a empresa de pé no segundo trimestre de 2019, e abrimos um CNPJ, e começamos a levantar poste, cabo, e fazer obra pra pôr a empresa funcionando.
Em março de 2020 veio a pandemia. Eu ainda fiquei até fevereiro de 2022 trabalhando em São Paulo. O Gabriel ainda tem um escritório de finanças aqui em BH. Dedicado à empresa [Mundo Hop], de sócio, hoje sou só eu.
Quais foram os principais desafios para tirar esse negócio do chão?
O lúpulo é muito suscetível a várias doenças. A gente fez o processo de importação [de mudas dos Estados Unidos e da Alemanha] via Ministério da Agricultura, em 2018. Aqui no Brasil a gente já tem as principais doenças de lúpulo. Tivemos uma quarentena adequada, mas faltavam protocolos [para tratamento de doenças].
Tinha uma doença que era relativamente bem grave. Nossa primeira safra foi no começo de 2020; no meio do ano, a saúde da planta foi piorando. Só fomos descobrir o que era no meio de 2021. Tivemos que matar todas as plantas, deixar aquela terra descansando por um ano.
Que doença era? E como vocês resolveram?
A principal doença foi uma chamada Hop Latent Viroid, um viroide. Veio no processo de importação pelo Ministério da Agricultura. Isso é muito difícil de pegar, não tem ninguém muito culpado.
E é uma doença que nos climas frios não afeta muito a planta, porque o frio prejudica muito o desenvolvimento e a propagação desse viroide – essa é uma hipótese científica, a principal aceita hoje, mas ainda em pesquisa pelo Instituto Biológico de São Paulo, pela USP e pela Universidade Federal de Viçosa.
A hipótese é que o frio freia o desenvolvimento desse viroide na planta, então a cada safra ele tem que recomeçar a contaminação do tecido da planta – e não dá tempo, em quatro meses, de afetar o sistema imunológico dela. Aqui [no Brasil], como a gente não tem essa interrupção – não temos esse frio de uma safra para outra –, essa propagação continua.
A planta começava na primeira safra saudável; na segunda safra já estava suscetível a qualquer inseto; na terceira ela já estava suscetível a qualquer fungo… a saúde da planta ia ficando debilitada, mês a mês. Qualquer incidente ali, ela não conseguia mais se desenvolver. E a gente via isso acontecer e não sabia a razão
Fomos pesquisar e descobrimos que tinha um viroide atacando o sistema imunológico. Mandamos para um laboratório de microbiologia em Curitiba, que fez um processo de limpeza do material genético da planta. Só que foi um processo de um ano, quase. Ficamos sem plantas no campo de setembro de 2021 até agosto de 2022.
Tivemos um processo de aprendizado em relação à fitopatologia, e uma evolução rápida. De nenhum protocolo para tratamento de doença, hoje a gente já tem, quatro anos depois [da primeira safra, protocolo para tratar quase tudo.
É um processo que a gente vai adaptando e melhorando a cada dia. Com bastante ajuda da academia, conseguimos desenvolver processos e protocolos que melhoram bastante a condição e a saúde das plantas.
Conta um pouquinho como é a estrutura e a produção da Mundo Hop? Você falou que são três safras: como funciona cada um desses ciclos de quatro safra?
O lúpulo é um rizoma, então vive enterrado — a gente trabalha a parte aérea dele. Essa parte aérea é sazonal, tem um período de tempo e ela morre, se você não colher a própria planta descarta aquela parte aérea e brota de novo, isso é um processo natural.
Primeiro a gente põe mudas no chão, 2 500 mudas por hectare – é o adensamento que a gente trabalha. Elas brotam ali daquele pequeno rizoma, crescem, e a gente amarra duas cordas por planta – temos uma estrutura de postes com seis metros de altura, cabos de aço, e nesses cabos a gente tem as lâmpadas.
Nesses cabos de aço a gente passa arames horizontais, é meio que uma estrutural de varal, de treliça, e aí a gente põe duas cordas por planta num esquema que já é consagrado no mundo, um sistema de condução em V: a cada planta ela forma um V, e cada planta tem vários ramos, e aí a gente conduz esses ramos nessas duas cordas, para ter a maior absorção de área foliar para a entrada de sol. Esse é um sistema desenvolvido na Alemanha há 200 anos.
Tem umas seis a oito semanas entre o começo da brotação e a planta chegar – ainda muito tenra – ao topo das estruturas. Daí, mais umas quatro semanas em que ela desenvolve a área vegetativa – começa a desenvolver folha, começa a se tornar uma planta mais robusta.
Durante toda essa fase vegetativa da planta estamos com a iluminação ligada. Na hora que queremos que a planta floresça, a gente simula o fim do verão, que é quando o fotoperíodo começa a diminuir e tem uma liberação hormonal da planta, que “diz” que é a hora de reprodução. Estimulamos isso com o desligamento da iluminação – e uma semana depois já temos a formação floral
Esse desenvolvimento da formação floral dura mais ou menos umas seis semanas. O ciclo inteiro é de 17, 18 semanas. Na hora que as plantas atingem um estágio de maturação ideal, cortamos a planta inteira, toda a parte aérea dela. A gente corta rente ao solo – tem um trator que corta isso e leva para um galpão, onde temos uma colheitadeira estacionária, que é o que separa a flor do que é caule, corda, folha, e tudo que é resíduo.
A gente passa a noite secando essas flores. No dia seguinte tem um processo de triturar e “pelletizar” – o pellet aumenta muito a densidade e facilita a estabilização das propriedades químicas, dos óleos, dos alfas ácidos, que são responsáveis pelo sabor, pelo aroma, pelo amargor da cerveja. Daí a gente embala com atmosfera modificada e congela.
Esse é o produto final para ir ao mercado: refrigerado, embalado em atmosfera modificada – não pode ter contato com oxigênio – e peletizado.
Hoje fixo na empresa temos quatro funcionários de campo, mais eu. Durante a colheita a gente tem uma mão de obra flutuante para ajudar na operação das máquinas, normalmente a gente trabalha com seis a sete pessoas.
Quais são as principais variedades que vocês produzem? E qual a diferença entre elas?
Hoje o nosso caixa chefe de aroma é o Comet, uma variedade americana, já de patente aberta há bastante tempo, e que se desenvolveu bem no Brasil, é uma planta que se adaptou muito ao calor, então quase todas as fazendas de produtores de lúpulos no Brasil hoje produzem Comet.
É um lúpulo que deu um perfil aqui melhor do que nos Estados Unidos, no Canadá, então no nosso terroir ali [em Minas] é um lúpulo que tem um alfa ácido – que é o que dá amargor na cerveja – num nível bem legal, a gente está ali com 14% a 15% de alfa ácido, que é um nível alto até para o cultivar. E do ponto de vista de aroma a gente tem por volta de 3 ml, 3% de óleo mais ou menos, que também é bem legal;
Temos [no Comet] bastante aromas frutados, muita fruta amarela, maracujá, aromas cítricos – não é um limão, é mais uma tangerina, a gente puxa até um grapefruit. Dá um aroma bem refrescante, as cervejarias estão gostando bastante para fazer as APAs [American Pale Ales], as IPAs [India Pale Ales]
As demais: Zeus é uma planta muito produtiva, e com um alfa ácido bem legal, então hoje é a nossa planta principal de amargor. Estamos conseguindo até um amargor mais alto do que lá fora. Normalmente Zeus fica entre 14% e 15% de alfa. A gente conseguiu na sua última safra 16%, que é bem legal. E tem uma superprodutividade – uma produtividade por planta que é quase o dobro da Comet –, então é uma planta que é comercializada mais barata no mercado.
Cascade foi por mais uma década a variedade mais plantada no mundo, e é um lúpulo bem coringa, ele tem um amargor bem legal, um aroma legal mesmo. As APAs nos Estados Unidos nasceram com o Cascade, na década de 1970, e foi de longa data um dos lúpulos mais plantados do mundo, e consequentemente ainda é muito usado.
O nosso tem bastante frutas cítricas, floral, e um alfa [ácido] legal, um nível de óleo de padrão alto – nos Estados Unidos eles trabalham com 0,9 a 1,6 ml de óleo, o nosso está com 1,5 ml de óleo, 1,6, então está no topo do perfil de óleos que eles trabalham lá.
O Triumph é uma aposta – mas ele é uma aposta no mundo inteiro. É um lúpulo que foi desenvolvido na Universidade de Oregon nos Estados Unidos em 2019, e ele já foi desenvolvida a genética dele com patente aberta.
Só um “asterisco”: nos últimos 10 anos, o mundo saiu de algo como 70% da produção com variedades abertas, e 30% com variedades fechadas, patenteadas, para ser 70% com variedades patenteadas e 30% com variedades abertas.
O cultivo de lúpulo está mudando para as grandes indústrias que constroem a genética, fazem um melhoramento genético caríssimo de doença e proteção, e distribuem isso para os produtores com nomes, patentes, e isso está dominando o mundo. Então hoje [cerca de] 70% da produção é nesse modelo.
O legal é que esse pessoal da Universidade de Oregon está tentando reverter essa lógica. Eles fazem melhoramento genético top com o que tem de melhor em tecnologia – só que eles querem que isso sejam variedades abertas. A planta fica considerada pronta para ir para campo e eles liberam para todo mundo, e ninguém paga royalties para produzir
Eles começaram a cultivar Triumph no estado [de Oregon] em 2020. A gente trouxe o Triumph em 2022. É uma variedade que tem um perfil eclético, meio chiclete de tutti-frutti; o nosso aqui pega muita fruta vermelha – pitanga, acerola –, bastante de fruta verde, então tem uva verde… Inúmeros cheiros superlegais. Ainda estamos entendendo o comportamento dele no Brasil, mas é um lúpulo bem legal.
Chinook é uma cultivar antiga para a produção de cerveja, tem gente que usa há muitas décadas, e é uma planta que dá muito perfil floral, então aquelas cervejas mais levinhas, que tem uma aroma floral, é muito Chinook, e ele também está se desenvolvendo bem legal aqui [na Mundo Hop].
O Brasil viveu um boom de cervejarias artesanais na última década. Nada comparável ao mercado americano, mas ainda assim parece ter bastante margem para vocês, em termos de clientes potenciais. Como vocês pretendem expandir nesse mercado nacional?
A gente acredita que vamos nos aproximar cada vez mais do mercado americano, do ponto de vista de consumo de cerveja artesanal. A nossa ideia é ir avançando em núcleos. Hoje a gente atende muito Belo Horizonte e Nova Lima, 90% dos nossos clientes estão aqui, porque é onde a gente está.
É um polo cervejeiro importante e é onde a gente conhece e entra na cervejaria e olha no olho e aperta a mão cara e conhece o mestre cervejeiro e conhece a cerveja, bebe a cerveja. Então é mais fácil a gente entrar nesse mercado daqui.
Apesar de ser um mercado que cresceu muito, é um mercado em que as pessoas conversam muito, os mestres cervejeiros se conhecem e trocam muita informação sobre o que está acontecendo.
Nossa expectativa de crescimento é a gente conseguir criar na cabeça dos cervejeiros a ideia de que o nosso produto é melhor, mais fresco. É um produto que teve um processo de armazenagem muito mais curto – tem cervejaria hoje usando lúpulo [importado] de 2021
Estamos num momento de consolidação. As cervejas precisam ir para o mercado, os cervejeiros precisam ficar felizes, as cervejas precisam vender bem e seguir em frente para que a gente cresça em construção de campo e desenvolvimento da agroindústria.
Um mercado bem legal que a gente quer abordar [no futuro] é: lá nos Estados Unidos é bem comum a cervejaria pré-contratar o lúpulo e escolher o ponto de colheita, como fazer esse processo. E aqui nenhuma cervejaria tem acesso a isso. As nossas cervejas são feitas com “o que sobra”.
“Cara, eu quero escolher quando você vai colher o meu lúpulo pré-contratado com seis meses de antecedência…”. Então, essa é uma estratégia legal que a gente quer adotar. Serve muito para cervejarias de alta qualidade, de alto valor.
DRAFT CARD
- Projeto: Mundo Hop
- O que faz: Plantio, beneficiamento e comercialização de lúpulo
- Sócio(s): Gabriel Purri e Thiago Fenelon
- Funcionários: 9
- Sede: Mateus Leme (MG)
- Início das atividades: 2018
- Investimento inicial: R$ 3 milhões
- Faturamento: R$ 1,5 milhão
- Contato: [email protected]
Por Bruno Leuzinger – Projeto Draft
Fotos: Divulgação/DR