Em 2023, foram resgatadas 5,8 milhões de passagens no Brasil por meio de pontos do Latam Pass, o programa de fidelidade da Latam. Esse número indica um crescimento de 17% em relação a 2022. O resultado superou o recorde anterior de 2019, ano pré-pandemia, quando 5,4 milhões de passagens foram resgatadas.
O novo recorde reflete a alta demanda por viagens aéreas somada à maior familiaridade dos brasileiros com os programas de fidelidade, segundo Martin Holdschmidt, diretor geral do Latam Pass no Brasil.
Ele também avalia que o Latam Pass tem um “valor competitivo de resgate”. Segundo a empresa, 34% das passagens foram resgatadas por até 10 mil pontos.
A maior parte dos voos com passagens resgatadas foi para destinos domésticos (84%).
Apenas 16% desse tipo de passagens foi para destinos internacionais. Apesar disso, o segmento internacional apresenta um crescimento mais forte de resgates.
Em 2023, houve alta de 70% na quantidade de bilhetes para voos internacionais adquiridos com pontos, enquanto os voos domésticos subiram 10%, na comparação com 2022.
Os destinos nacionais com mais resgates por pontos foram São Paulo (Congonhas e Guarulhos), Rio de Janeiro (Santos Dumont e Galeão), Brasília, Porto Alegre e Fortaleza. No exterior, foram Santiago (Chile), Buenos Aires (Argentina), Miami (Estados Unidos), Lisboa (Portugal), Nova Iorque e Orlando (Estados Unidos).
Carnaval
A Latam terá um aumento de 21% no número de passageiros no carnaval de 2024, na comparação com o período festivo no ano passado. Para atender a alta na demanda, a companhia programou 500 voos extras no período em comparação com 2023.
No total, serão 5,8 mil voos domésticos e internacionais para 927 mil passageiros entre 9 e 16 de fevereiro.Os destinos domésticos mais procurados para o feriado deste ano são as cidades de São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. No voos internacionais, as localidades mais procuradas são Santiago, Miami e Lisboa.
A Latam encerrou 2023 na liderança do setor aéreo brasileiro, com 40% de market share, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para 2024, a companhia aérea espera um crescimento de 7% a 9% da operação brasileira.
Com informações de M&C e Estadão Conteúdo
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