O CEO da Boeing, David Calhoun, disse que a empresa precisa reconhecer seu erro, enquanto a fabricante de aeronaves está se recuperando de uma falha na porta do modelo 737 MAX 9 que resultou na paralisação de vários de seus aviões.
Em seus primeiros comentários desde o acidente, Calhoun indicou que um passo em falso da fabricante de aeronaves desempenhou um papel importante.
“Vamos abordar esse assunto e reconhecer nosso erro, com 100% de total transparência em cada etapa do processo”, afirmou ele, em um discurso aos funcionários na terça-feira. “Vamos trabalhar com o National Transportation Safety Board que está investigando o acidente em si para descobrir qual é a causa.”
Calhoun não especificou a que erro estava se referindo, e outros executivos que falaram advertiram contra especulações.
A Boeing não quis entrar em detalhes.
Administração Federal de Aviação
As aeronaves Boeing 737 Max 9 com portas tampões devem seguir em solo, recomendou a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), o órgão regulador do setor aéreo dos Estados Unidos, em um comunicado distribuído nesta terça-feira, 9, no X, o antigo Twitter.
A determinação ficará vigente até que o órgão defina que cada aeronave poderá retomar os voos com segurança, diz o comunicado.
Para iniciar esse procedimento de averiguação, a Boeing precisa fornecer instruções aos operadores para inspeções e manutenções. A FAA disse que a empresa ofereceu uma versão inicial de instruções ontem que está sob revisão diante do feedback recebido em respostas.
Por ocasião do recebimento de uma versão revisada das instruções da Boeing, a FAA informa que vai realizar uma revisão minuciosa.
Uma explosão em uma porta tampão forçou um pouso de emergência de um avião da Alaska Airlines na última sexta-feira.
Com informações de M&C e Dow Jones Newswires e Patricia Lara/Estadão Conteúdo
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