O Governo do Estado do Amazonas, por meio da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), movimentou R$ 35.608.531,36 em 2023 através do Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme). Ao todo, a iniciativa, realizada em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e Desporto, beneficiou mais de 238 mil alunos da rede estadual de ensino com alimentos regionais.
Em 2023, o programa Preme obteve mais de 543 fornecedores entre agricultores, associações, cooperativas e agroindústrias, alcançando 45 municípios do estado. No total, foram adquiridos cerca de 4,4 milhões em quilos de produtos regionais, como frutas, verduras, legumes, grãos, ovos e peixes. No total, o programa ofereceu 34 gêneros alimentícios no cardápio da merenda escolar.
“O Preme é um programa que incentiva a alimentação saudável nas escolas, usando produtos da agricultura familiar da região. Em 2023, o programa teve resultados expressivos e a meta do Governo do Estado para 2024 é continuar beneficiando os agricultores que participam desse programa tão relevante”, explicou a diretora técnica da ADS, Lionilde Gonzaga.
Os produtos fornecidos pelo Preme em 2023, foram: abacaxi, abóbora, banana pacovã, prata convencional e banana orgânica, bananada, cheiro-verde convencional e orgânico, couve convencional e orgânica, laranja, limão, macaxeira in natura, mamão convencional e orgânico, maxixe, melancia pimenta-de-cheiro, pimentão verde, repolho verde convencional e orgânico, tangerina, batata-doce, cará roxo, carne bovina em cubos, carne bovina moída, filé de peixe regional, filé de pirarucu, ovo de galinha, farinha de mandioca amarela e branca, farinha de tapioca, polpa de frutas e polpa de açaí.
O presidente da Cooperativa Mista de Produtores do Ramal do Banco (Comprab), Paulo Abreu, fala sobre o programa. No ano passado, a cooperativa localizada em Rio Preto da Eva, forneceu mais de 50 toneladas de alimentos por meio do Preme, beneficiando 60 famílias de produtores que fazem parte da Comprab.
“O público-alvo do Preme, que são os alunos, sempre tem uma fruta e uma verdura fresquinha, a gente planta na região metropolitana, colhe num dia e no outro dia está na escola. O programa deu muito certo porque compra nossa produção, tem pagamentos pontuais e o agricultor tem a certeza de que irá receber e que terá dinheiro para manter sua família”, disse.
Foto: Arthur Castro / Secom