No dia seguinte às decisões de juros do Federal Reserve, nos EUA, e do Banco Central, aqui no Brasil, a política monetária segue no centro das atenções dos investidores.
O dólar abriu o dia em queda em meio a expectativa de queda dos juros norte-americanos no primeiro semestre do ano que vem. Por lá, o Fed decidiu pela manutenção das taxas entre 5,25% e 5,50% ao ano, o maior nível em 22 anos.
Por volta das 9h30, a moeda era negociada em baixa de 0,63%, a R$ 4,88.
Dezessete das 19 autoridades do BC dos EUA projetaram ainda que a taxa de juros vai estar mais baixa em um ano. Isso levou os mercados a apostarem em cortes já no mês de março.
Já o Banco Central brasileiro decidiu fazer um novo corte de 0,5 p.p. na taxa Selic, que agora está em 11,75% ao ano. Em comunicado, os diretores do Comitê de Política Monetária projetam cortes na mesma intensidades para as próximas reuniões.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou a decisão e disse que o corte é motivo de comemoração. Segundo ele, os indicadores de inflação mostram que a política econômica está no caminho certo.
Em Brasília, a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024 (LDO) pode ser votada pelo plenário do Congresso. O texto foi aprovado com uma meta de déficit primário zero para o próximo ano. O Congresso também vai analisar vetos a temas importantes, incluindo a desoneração da folha de pagamento e o novo arcabouço fiscal.
Com informações da CNN e Reuters
Foto: Pixabay