O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Caio André (Podemos), afirmou que a entrega do Rodoanel Metropolitano “Rapidão”, que teve a primeira etapa inaugurada nesta segunda-feira (23/10), pelo governador do Amazonas Wilson Lima (União Brasil), traz muitos benefícios para o tráfego da capital, além ser um avanço para o escoamento de produção rural e de produtos da Zona Franca de Manaus (ZFM).
Junto a uma comitiva de vereadores da 18ª Legislatura, o presidente da Casa Legislativa participou da entrega da primeira parte do novo complexo viário, considerada a maior obra de mobilidade urbana integrada de Manaus. A entrega do rodoanel acontece às vésperas do aniversário de 354 anos da capital amazonense.
“A Câmara Municipal de Manaus, através dos vereadores que estão aqui presentes, não poderia se furtar de estar aqui nesse dia emblemático, véspera do aniversário da cidade, onde Manaus recebe esse grande presente, esta grande obra que vai ajudar no escoamento da produção, no transporte da nossa cidade em relação aos veículos pesados”, disse Caio André, durante discurso no evento.
Durante a cerimônia, o governador Wilson Lima afirmou que o Rapidão vai beneficiar diretamente a mobilidade urbana de Manaus, isso porque o rodoanel funcionará como rota de desvio de veículos pesados, hoje circulando em grandes avenidas da capital.
“Hoje nós estamos entregando a primeira parte, a primeira etapa do Rapidão. Isso vai ser importante para que as pessoas fiquem menos tempo no trânsito, vai aumentar a velocidade dos ônibus, porque nós vamos tirar de circulação, quando essa obra for concluída, aquelas carretas que passam pela General Rodrigo Otávio, pelo V8, que representam um risco muito grande”, afirmou Wilson Lima.
Rodoanel Rapidão – Com 8,7 quilômetros, o primeiro trecho da obra do Rapidão Rodoanel entregue à população inicia no viaduto Lydia da Eira Corrêa, na zona norte, e segue até o encontro das avenidas do Turismo e Santos Dumont, na zona oeste de Manaus. Antes chamado Anel Sul, o Rapidão conta com investimento de R$ 210 milhões e gerou 3 mil empregos diretos e indiretos.
Do valor total deste primeiro trecho, R$ 144,8 milhões são recursos do Estado, empregados por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), e R$ 65,1 milhões são recursos do Ministério das Cidades. Além da obra, R$ 19,4 milhões foram destinados para a desapropriação de 213 imóveis ao longo do trecho.
Dividido em três etapas, o projeto totaliza 37,8 quilômetros de vias rápidas e modernas, que vão interligando as zonas sul, leste, norte e oeste da cidade. Em outras duas fases, o projeto parte da avenida dos Oitis, Distrito Industrial II (zona sul), passando pelos ramais do Brasileirinho e Chico Mendes (zona leste) e pelas avenidas Margarita e José Henriques (zona norte).