Para Amazonino Mendes e Humberto Michiles, as obras serão importantes para garantir a consolidação de uma nova matriz econômica no agronegócio
Preocupados com o futuro da economia do Amazonas, os candidatos ao Governo do Amazonas pela Federação PSDB-Cidadania, Amazonino Mendes, e a vice-governador, Humberto Michiles, vão comandar a partir de 2023 um programa de obras de infraestrutura no Sul do Amazonas para facilitar o escoamento da produção, em uma série de obras que vão gerar emprego e renda, e destravar as vocações econômicas dos municípios por meio da criação da Companhia de Desenvolvimento do Sul do Amazonas (Vale do Madeira).
“Sempre pensei na maior obra que a gente poderia fazer para o estado. Não há obra melhor do que aquela que gera riqueza, porque ela gera emprego, atividade econômica de modo geral. Para tanto, tem que estudar a fisiografia do estado”, disse o ex-governador Amazonino Mendes.
De acordo com Amazonino, a Região Sul do Amazonas vai ser a nova fronteira do agronegócio no Brasil, de modo que o Estado prospectará a nova alternativa econômica amazonense. “O que é que nós temos de perspectiva para novas matrizes econômicas?
Fundamental ao meu ver, considerar o avanço da fronteira agrícola brasileira. O Brasil tem uma pujança incrível nesse setor, que já chegou à Rondônia. Mato Grosso, hoje, é uma potência. O sul do Pará idem. Só quem está fora de tudo é o Amazonas. Mas há um detalhe, o sul do Amazonas, exatamente a área do Rio Madeira, está propensa para isso”, disse.
Vocação
Em passagem por Humaitá e Apuí, neste fim de semana, o candidato a vice-governador Humberto Michiles (PSDB) disse que Amazonino Mendes determinou a sua equipe técnica que elaborasse o projeto para o Sul do Amazonas para estimular as atividades econômicas de cada região. “O Amazonino pensa no Sul do Amazonas como a nova atividade econômica do Estado, com o estímulo à produção e vocação de cada município. O Sul do Amazonas vai receber um grande pacote de obras de infraestrutura que permitirão nos próximos quatro anos o desenvolvimento na região, gerando emprego e renda nos municípios. O Amazonino não faz promessa, o que ele promete, ele faz”, comentou.
O agricultor humaitaense Raimundo , 70, disse que em uma das gestões de Amazonino Mendes foi beneficiado com equipamentos para estimular a sua produção e criticou o abandono da atual gestão ao setor primário. “Moro na Transamazônica. Eu ganhei motores rabeta. O pior governador para o setor primário, para Humaitá, é o atual. No último mandato de Amazonino (2018) nós tínhamos caminhão para escoar a produção. Tenho 49 anos como eleitor e sempre votarei em Amazonino”, declarou.
A apuiense Jaquelime Lemos destacou que só Amazonino Mendes é capaz de mudar o atual cenário de abandono do interior do Amazonas. “Ele sempre fez pelo Sul do Amazonas. Ele tem novos projetos, é bem visto e acredito que tem o melhor para o nosso município. Lembrando que o Distrito de Sucunduri nunca tinha sido visto e ele conhece, foi lá, e reservou mais projetos para lá”, comentou.
Plano
Entre as propostas, Amazonino vai comandar obras de infraestruturas para a execução da rodovia do Estanho, que liga o Amazonas com o Mato Grosso, pela BR-230; asfaltamento da Transamazônica no trecho Lábrea-Humaitá e Humaitá a Apuí, passando pelo Distrito de Santo Antônio do Matupi; asfaltamento da BR-174, que liga Apuí a Novo Aripuanã; finalização do asfaltamento da BR-317que liga Rio Branco (AC) a Boca do Acre (AM); construção de portos em Prainha (Apuí), Manicoré, Lábrea e Boca do Acre; delegação de competência do trecho meio da BR-319; construção da ponte sobre o rio Madeira ligando Humaitá a BR230; asfaltamento do ramal de Manicoré a BR-319; asfaltamento da rodovia que liga Envira a Eirunepé e de Eirunepé a Feijó no Acre.
Foto: Clóvis Miranda