BRASÍLIA – Por meio da Indicação n.1279/23, o deputado federal Capitão Alberto Neto, cobrou do Ministério da Saúde, melhorias na distribuição em todo Brasil, do Pertuzumabe, como parte de um esquema terapêutico completo para o câncer de mama.
A medicação, que é ofertada pelo Sistema Único de Saúde – SUS, é aprovada como primeiro tratamento para câncer de mama avançado. Quando combinado com o medicamento trastuzumabe e quimioterapia, pode retardar a progressão da doença e aumentar a sobrevida da paciente.
A Indicação esclarece que o medicamento possui registro junto à Anvisa e tem recomendação em bula para o uso, combinado com outras substâncias, para pacientes com câncer de mama metastático ou localmente recorrente não operável, que não tenham feito outros tratamentos para a doença.
“No Amazonas, estamos com a urgência de regularizar os estoques, pois a queda poderá comprometer o sucesso do prognóstico do câncer de mama. Este medicamento é muito eficaz como parte de um esquema terapêutico completo para o câncer de mama”, destacou Capitão Alberto Neto.
Reforço orçamentário
No ano passado, especialistas avaliaram, numa Comissão Especial da Câmara dos Deputados, que o Sistema Único de Saúde (SUS) precisaria de reforço orçamentário em 2023, para atender à crescente demanda por tratamento de câncer.
Conforme os especialistas nas áreas do câncer e de doenças raras existe uma crescente inovação da oferta de tratamento, mas com altos custos, o que ameaça a sustentabilidade financeira do SUS.
Como planejamento estratégico e prioritário, foi elencado a gestão de recursos por estados e municípios, o cumprimento do prazo de entrada do medicamento no SUS e o diagnóstico precoce da doença, que podem ser a diferença para cada mulher com câncer de mama e sua esperança da cura ou mesmo do retardo da doença.
“Esperamos que o Ministério da Saúde, adote as medidas necessárias para assegurar a distribuição do medicamento no SUS, de forma a garantir a continuidade do tratamento das pacientes melhorando a qualidade de vida e o bem-estar delas”, disse Capitão Alberto Neto.
