Neste Dia do Caminhoneiro, 16 de setembro, nada melhor do que falar sobre uma das questões mais importantes para esse profissional que tem contribuição fundamental para o Brasil: economia de combustível. Com o diesel explodindo de preço recentemente (ver dados abaixo), é recomendado se valer de todas as estratégias possíveis para gastar menos para rodar.
Um levantamento da ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frota, mostra que o horário de pico de abastecimento de caminhões nas estradas brasileiras é entre 6h e 10h, representando 35% do total. O que pouca gente sabe é que esse comportamento, motivado por uma questão de preparação para o dia de trabalho, proporciona uma vantagem econômica: o início da manhã é a faixa do dia recomendada pelos especialistas porque a temperatura do diesel armazenado nos postos está mais fria e isso favorece uma transferência maior de combustível para o tanque do veículo.
“Estudos comprovam a influência da temperatura nas moléculas dos combustíveis. À tarde, quando está mais quente, o líquido armazenado nos postos se expande, completando o tanque com menor quantidade de moléculas de diesel. Principalmente em frotas corporativas, essa ineficiência pode representar um gasto adicional relevante”, diz Brendon Rodrigues, especialista.
Hábitos dos caminhoneiros ao abastecer
Veja, a seguir, o percentual de de abastecimento em cada fase do dia:
– 69,58% dos abastecimentos são feitos entre 8h da manhã e 18h;
– 16,54% ocorrem entre 18h e meia-noite;
– O período entre meia-noite e 8h da manhã representa 13,88% do total de abastecimentos.
Diesel nas alturas
No dia 15 de agosto a Petrobras anunciou um reajuste de 26% no preço do litro do diesel nas refinarias. E não demorou muito para que esse aumento fosse repassado, em boa parte, aos consumidores.
Segundo levantamento da ValeCard, em agosto o diesel ficou 10,01% mais caro nos postos de combustíveis, com média nacional de R$ 5,759 por litro. Já na semana de 04 a 10 de setembro, o preço médio foi de R$ 6,360.