A NBA, principal liga de basquete dos Estados Unidos, instaurou uma regra ‘antidescanso’ para a temporada 2023/24. A ideia é aumentar a participação dos principais jogadores durante os 82 jogos da temporada regular da competição. As informações são do jornalista Adrian Wojnarowski, da ESPN norte-americana.
A regra é específica para os principais jogadores. A NBA definiu o seguinte critério: atleta que foi eleito para jogo das estrelas ou para o quinteto ideal nas últimas três temporadas. Esses serão os ‘alvos’ das novas diretrizes (veja todas no final da matéria).
Adam Silver, comissário da NBA, foi um dos principais nomes a favor das diretrizes. A NBA negocia um novo acordo para vender direitos televisivos e a presença dos principais jogadores em quadra é parte importante do processo.
As novas recomendações não são as primeiras oferecidas pela liga nesse sentido. Antes do início da temporada 2017/18, os executivos já haviam adotado outra medida. O jogador teria que participar de 65 jogos para ser elegível para os prêmios da temporada.
Regras ‘antidescanso’
- Os times não podem descansar mais de um ‘jogador principal’ por jogo;
- Os times precisam garantir a participação dos principais jogadores em jogos televisionados nacionalmente e no torneio disputado durante a temporada;
- Times precisam balancear o número de jogos de descanso para jogadores e dar preferência para partidas como mandante;
- Os times devem evitar qualquer paralisação de longo prazo – ou quase paralisação – quando um jogador deixa de participar de jogos em circunstâncias que afetem a ‘integridade’ do jogo;
A quarta regra basicamente é para evitar uma situação recorrente na NBA. Um time podia, caso não esteja em mais nenhuma disputa na temporada, descansar seus principais jogadores. Essa ação não será mais permitida.
Punição
As punições para quem desobedecer as regras podem passar da casa do milhão de dólares. A primeira violação será punida com multa de 100 mil dólares (R$ 491 mil na cotação atual). A segunda violação será punida com multa de 250 mil dólares (R$ 1,2 milhão). A partir daí, será cobrado 1 milhão de dólares a mais que a multa anterior.
Por Matheus Muratori e Leonardo Parrela
