O mercado mundial de produtos para pet cresceu 3,2% em 2022 em relação ao ano anterior. O Brasil é o terceiro país em faturamento, representando 4,95% do mercado global, e atrás somente de EUA (43,7%) e China (8,7%). Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).
O levantamento aponta que 56% dos domicílios têm pelo menos um cão ou gato e 30% dos pets foram adquiridos durante a pandemia de 2020. Já nos EUA, a Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra os Animais (ASPCA) estima que aproximadamente 1 em cada 5 lares adicionaram um cão ou gato à família durante a pandemia.
A tendência estimulou o crescimento nas vendas de produtos para animais de estimação. Só em 2022, o faturamento dos produtos pet monitorados pela Circana aumentou 16% em relação a 2021, nos EUA. A maior parte do crescimento foi resultado do aumento geral nos preços.
Hábitos de consumo
Influenciado pela inflação, o comportamento de compra para animais de estimação está ficando parecido com o de outras categorias – priorizando o necessário e postergando os itens não fundamentais.
Enquanto a demanda por rações e petiscos segue estável, nota-se uma queda em categorias como coleiras, guias, itens para higiene, caminhas e brinquedos, mesmo com o aumento do preço médio desses itens ter sido inferior aos aumentos dos alimentos pet. Nos EUA, os alimentos tiveram uma alta de 14,8%, enquanto outros itens subiram 9,2%.
Com a restrição à circulação imposta pela pandemia em 2020, a participação das categorias de produtos para pets no faturamento online subiu de 9% para 36.6%. Apesar dos consumidores estarem de volta às lojas físicas, eles seguem comprando online seus produtos para pet: o levantamento aponta que as vendas do e-commerce nas categorias pet atingiram 42% nos EUA em 2022.
Fonte: Mercado & Consumo