A Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) e do Conselho Municipal de Cultura (Concultura), realizou, nesta segunda-feira, 4/9, o recital “O Ofício do Poeta” em celebração ao “Dia Municipal da Poesia” e “Dia B de Bacellar”, na Biblioteca Municipal João Bosco Pantoja Evangelista, no Centro, zona Sul. A data é comemorada pela primeira vez na capital amazonense.
O dia 4 de setembro foi instituído como “Dia Municipal da Poesia” por meio da Lei nº 3.013, de 11 de janeiro de 2023, devendo passar a constar no calendário oficial da cidade de Manaus e nas agendas de comemorações dos departamentos municipais de cultura, turismo, educação e promoção de lazer, com a realização de eventos alusivos à história da literatura brasileira e homenagens aos poetas locais.
“A nova data coloca a palavra, a poesia, em seu lugar na posição merecida pela contribuição que deu a literatura manauara e amazônida, com as gerações do Clube da Madrugada”, disse o diretor-presidente da Manauscult, Osvaldo Cardoso. Ele ressaltou ainda que foi criada uma sala na biblioteca municipal dedicada ao poeta Luiz Bacellar com uma exposição permanente sobre a vida e obra do poeta manauara.
O presidente do Concultura, Tenório Telles, explicou que a data escolhida para celebração da poesia no município de Manaus é alusiva ao nascimento do poeta manauara Luiz Bacellar, um dos nomes mais expressivos da literatura brasileira contemporânea.
“Em cumprimento ao dispositivo legal na cidade de Manaus, a Manauscult e o Concultura têm a grata satisfação de realizar o recital ‘O Ofício do Poeta’, celebrando também o Dia B de Bacellar”, disse Telles.
O organizador da efeméride foi o diretor de Cultura do Conselho, Carlos Guedelha. “Foi um evento festivo, com palestras, rodadas de poesia e música, um dia histórico, pois a partir de agora, quem participou deste sarau vai se orgulhar de dizer anos depois que participou do primeiro aniversário oficial da Poesia em Manaus”, comentou.
O evento contou com a participação especial de poetas do Clube Literário do Amazonas (Clam), do Grupo de Estudos da Metáfora e Pesquisas sobre Língua e Literatura de Expressão Amazônica de estudantes (Gremplexa), dos alunos do Mestrado em Letras da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), dos estudantes da escola municipal Aristides Barreto da DDZ Oeste da Secretaria Municipal de Educação (Semed), e do cantor e compositor Sebastião do Largo.