A alimentação está passando por um processo de transformação em todo o mundo. Cada vez mais, os consumidores estão exigindo boas práticas de origem, produção e processamento dos alimentos, demandando das empresas não só transparência, mas também um compromisso real com iniciativas sustentáveis que garantam insumos cada vez mais saudáveis e benéficas para a saúde e o meio ambiente.
Nesta seara, o consumo dos alimentos orgânicos está em um crescimento vertical. De acordo com dados de uma pesquisa da Statista e divulgada no Brasil pelo Sebrae¹, cerca de 1,32 milhão de hectares foram de terras agrícolas orgânicas foram cultivadas, um crescimento de 40,4% em relação a 2015. Um outro estudo, da Precedence Research de 2022¹, apontou que o tamanho do mercado global de alimentos orgânicos deve atingir o patamar de 497,3 bilhões de dólares até 2030, um crescimento superior a 150% se comparado ao ano passado. Já o Brasil, de acordo com a Research and Markets¹, deve faturar cerca de 1.77 bilhões de dólares até 2026.
Esse aumento do consumo dos alimentos orgânicos vai de encontro às principais demandas do consumidor de hoje em dia, que leva muito mais em consideração os benefícios desses alimentos sem adição de agrotóxicos, aditivos químicos ou alterações genéticas. O próprio Conselho Federal de Nutricionistas (CFN)² aponta em seu site que “os orgânicos possuem mais nutrientes, são mais saborosos, garantem uma fonte saudável de alimento e ainda colaboram para um meio de vida mais sustentável”.
Entre os benefícios, estão as quantidades maiores de antioxidantes para o organismo humano – que melhoram o sistema imunológico, ajudando a prevenir doenças -, além da potencialidade do alimento orgânicos carregar mais defesas naturais, com substâncias que auxiliam a retardar o envelhecimento, combater infecções, reduzir risco de infarto e até prevenir alguns tipos de câncer, segundo o CFN, que ainda destaca que os alimentos orgânicos ainda têm o benefício de serem consumidos integralmente sem receio de comer a casca repleta de agrotóxicos.
O desafio agora é fazer com que esses alimentos orgânicos se façam presentes cada vez mais nas refeições do dia a dia, criando o hábito de, sempre que possível, optar por essas versões mais naturais. E a melhor forma de promover uma mudança de fato no paladar e na consciência do ser humano sobre a importância e os benefícios dos orgânicos é introduzi-los desde cedo, de preferência, na fase da introdução alimentar.
Muitos nutricionistas e pediatras afirmam que é nessa fase, que se inicia aos seis meses de idade, em que a criança vai estabelecer sua relação com a comida. Por isso, esse é o melhor momento para aproveitar e introduzir alimentos orgânicos que, no geral, terão cores, sabores e texturas mais marcantes para o bebê. Criando esse hábito em uma escala maior, a demanda por esse tipo de insumo aumentará, o que irá diminuir por consequência o custo de produção e o valor de venda, que ainda são proibitivos para alguns.
É importante mencionar que já existem soluções que facilitam e simplificam a vida dos pais nessa missão de atrelar a introdução alimento com o hábito de inserir alimentos orgânicos na dieta do bebê. Um exemplo é a Papapá. Criamos essa marca com o objetivo de ajudar mamães e papais nessa fase que é, ao mesmo tempo, cansativa e gratificante, além de contribuir com esse movimento de popularizar cada vez mais os alimentos orgânicos. Pois assim, acreditamos que estamos garantindo um mudo melhor, mais saudável e mais sustentável para nossos filhos e netos.
Cabe a todos nós abraçar esse desafio e encontrar alternativas para tornar os alimentos orgânicos cada vez mais acessíveis para toda a população. E como diria aquele ditado popular, vamos começar pelo começo, focando nos pequenos para fazer as grandes mudanças.