Dois pesquisadores americanos, Daniel Kahneman e Matthew Killingsworth, chegaram a conclusão de que o dinheiro traz sim felicidade num estudo conjunto publicado em março desse ano no Proceedings of the National Academy of Sciences.
O estudo dos americanos e da plataforma, realizado com mais de 42.000 adultos com idades entre 18 e 65 anos, afirmou que as pessoas tendem a ser mais felizes quando se sentem bem remuneradas, resultando em pessoas mais confiantes e felizes.
Para o especialista em relacionamentos Caio Bittencourt, esse é um dos fatores que justifica o aumento de mulheres jovens de 18 a 30 anos recorrendo a plataformas de relacionamento que tem como principal atrativo homens bem-sucedidos nos dias de hoje, como sites de relacionamento sugar.
“Muitas pessoas hoje estão descobrindo que a busca pela felicidade pode estar mais intimamente ligada à estabilidade financeira do que se imaginava. O dinheiro não só traz felicidade mas a falta dele muito provavelmente vai trazer problemas para a vida conjugal, 57% dos divórcios no Brasil ocorrem devido a dificuldades financeiras. Por isso, mulheres hoje buscam homens bem-sucedidos, mais maduros e experientes, o famoso Sugar Daddy. A imaturidade dos homens mais jovens é um fator que complica qualquer relacionamento, e quando isso se junta a falta de grana, é pior.” Diz Caio Bittencourt.
Para medir a felicidade dos participantes do estudo americano, os cientistas convidaram os entrevistados a relatar seus sentimentos em momentos aleatórios do dia por meio de um aplicativo para smartphone. Já a plataforma realizou uma pesquisa interna com seus usuários analisando os níveis de felicidade e relacionando com a renda mensal de cada um, ou com o valor que o faria (mais) feliz.
Segundo os estudos a felicidade ou o bem-estar emocional é uma escala diária variável para muitas pessoas e que “as pessoas felizes não são todas igualmente felizes”, mas defende que existem “graus de felicidade” e muitas vezes um “teto” para a felicidade, e que o dinheiro interfere totalmente nela.