Uma campanha do Ministério da Igualdade usou e alterou a imagem da modelo britânica Sian Green-Lord. A modelo que possui uma prótese na perna teve sua imagem modificada digitalmente e foi colocada uma perna.
A campanha que era justamente sobre aceitação teve a repercussão contrária ao fazer tal edição. “Nem sequer sei como explicar a quantidade de raiva que estou sentindo agora… Estou literalmente tremendo, estou com raiva”, disse a modelo, segundo o veículo britânico The Guardian. “Uma coisa é usar a minha imagem sem a minha permissão, mas outra coisa é editar o meu corpo, meu corpo com a minha prótese.”
Além de Green-Lord, as demais mulheres que aparecem na peça publicitária não deram autorização para a peça publicitária A britânica Juliet Fitzpatrick, que aparece na imagem como uma mulher que realizou uma mastectomia, afirma que seu rosto foi usado sem ter sido informada.
“Penso que meu rosto pode ter sido usado e sobreposto ao da mulher com um só peito. Podem me dizer que imagens foram usadas para fazer essa mulher?”, questionou Fitzpatrick, que fez mastectomia nas duas mamas. “Não tenho seios e ficaria triste se o meu rosto tivesse sido colocado em um corpo com um.”
Após a repercussão negativa da peça, seu autor, Arte Mapache, usou o Twitter para pedir desculpa às modelos por ter usado as fotografias na campanha e afirmou que as imagens não tinham licença e eram de domínio público.
Lembrando que fotos postadas em redes sociais não são de domínio público. Nos Estados Unidos, por exemplo, impede o uso comercial não autorizado do nome ou imagem de alguém. Lembrando que cada país tem a sua própria legislação.