Em maio de 2023, o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs) mostra que a movimentação financeira média das pequenas e médias empresas (PMEs) do comércio recuou 3,4%, na comparação com maio de 2022. O setor também teve retração em abril (-3,1%).
O IODE-PMEs funciona como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$50 milhões anuais, consistindo no monitoramento de mais de 120 mil empresas divididas em 660 atividades econômicas que compõem quatro grandes setores: Comércio, Indústria, Infraestrutura e Serviços.
No setor, houve queda nos segmentos atacadista (-1,7%) e varejista (-8,9%) no último mês. “Especificamente no varejo, mesmo com o bom desempenho, em maio, de segmentos com vendas tradicionalmente afetadas pela ocorrência do Dia das Mães – tais como ‘plantas e flores naturais’ e ‘artigos de joalheria’ -, observou-se quedas na comparação anual desde fevereiro de 2023. De toda forma, as PMEs do comércio relacionado a veículos tiveram expansão de 1,6% no período, restringindo a queda observada no setor como um todo no último mês”, avalia Felipe Beraldi, gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem.
Sobre o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs)
Compreendendo a relevância das PMEs no desempenho econômico do nosso país, a Omie desenvolveu o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs), que acompanha as atividades econômicas das pequenas e médias empresas brasileiras. A pesquisa da scale-up Omie é um tipo de apuração inédita entre as empresas do segmento, atuando como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$50 milhões anuais, além de oferecer uma análise segmentada setorialmente do mercado de PMEs no Brasil. Para elaborar os índices, a Omie analisa dados agregados e anonimizados de movimentações financeiras de contas a receber de mais de 120 mil clientes, cobrindo 660 CNAEs (de 1.332 subclasses existentes) – considerando filtros de representatividade estatística. Os dados são deflacionados com base nas aberturas do IGP-M (FGV), tendo como base o índice vigente no último mês de análise, com o objetivo de expurgar o efeito meramente inflacionário na série temporal, permitindo que se observe a evolução das movimentações financeiras em termos reais.