Grave, mas totalmente evitável. A febre amarela já foi muito letal e, em um passado não tão distante, o Brasil travou uma batalha contra a doença. A última epidemia foi registrada entre 2016 e 2019 e dados revelam que cerca de 2,2 mil casos foram registrados e 759 pessoas morreram na época.
E após o controle por aproximadamente 3 anos, novos casos voltaram a surgir por conta da baixa adesão da população brasileira às vacinas disponíveis. O fato é que o sistema de vacinação tem sofrido uma queda vacinal nos últimos meses, o que está trazendo à tona diversas doenças antes já controladas. Uma delas é a febre amarela, que no Estado de São Paulo, infelizmente, já fez vítimas fatais.
A doença que é grave, de rápida evolução e de alta letalidade, é causada por um vírus e transmitida por vetores, como os mosquitos silvestres. As primeiras manifestações da doença são repentinas, com sintomas tais como: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. Já a forma mais grave da doença, apesar de rara, é muito letal, e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso.
Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer, por isso, assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas, é fundamental buscar ajuda médica imediata.
A boa notícia é que a doença pode ser totalmente controlada com a vacinação, a população de 09 meses a 60 anos é elegível para se imunizar, porém, é contraindicada para gestantes, mulheres amamentando, crianças menores de 9 meses, pessoas imunodeprimidas e alérgicos a ovo.
“A vacina contra a febre amarela é segura, eficaz e, hoje, é a principal forma de erradicar esse vírus no País”, revela Thaís Farias, fundadora da Amo Vacinas
Na rede particular é possível encontrar a vacina por R$ 240,00, a Amo Vacinas possui o imunizante desenvolvido pelo laboratório Sanofi Pasteur, em apresentação monodose (uma única dose na seringa), que tem alguns diferenciais: não tem conservantes e causa menos reações adversas.
Importante salientar que o esquema vacinal da febre amarela é diferenciado para crianças menores de 5 anos, que recebem uma 1ª dose aos 9 meses e depois um reforço aos 4 anos. Já para quem tem mais de 5 anos, a dose é única.
A executiva ainda revela que quem se imunizou no último surto, entre 2016 e 2019, com a dose inteira, não precisa se vacinar novamente, mas quem não se vacinou na ocasião, ou se vacinou com a dose fracionada, deve se vacinar para evitar o contágio pelo vírus mesmo que não vá viajar para locais em que a vacina é obrigatória.