O Festival Amazonas de Ópera realizará neste domingo (21/05) sua I Jornada Acadêmica. O encontro acontecerá às 9h30, no Centro Cultural Palácio da Justiça (CCPJ), localizado na Avenida Eduardo Ribeiro, 901, Centro, e se estenderá com diversas programações ao longo de todo o dia.
A programação é gratuita, e tem como objetivo reunir pessoas que se interessam pela ópera e constituir um elo de troca de informações, fontes, leituras e aproximação da pesquisa com a prática dessa arte na cidade de Manaus e no Brasil.
A participação é aberta a alunos de graduação, professores, musicistas, produtores culturais, artistas, e quaisquer pessoas que tenham interesse na temática. Aos presentes, será conferido certificado de 6 horas de presença como ouvinte.
“Penso que a relevância da Jornada Acadêmica é aproximar mais a sociedade dessa prática artística que é a ópera e transmitir uma visão ampla daquilo que ela é e faz, bem como dialogar com todos sobre as perspectivas de produzi-la, mostrando um pouco do por detrás da cortina do Teatro”, declarou Bruno Miranda, co-organizador do evento.
A programação contará com quatro conferencistas e quatro mesas de comunicação, com falas versando sobre mulheres negras na ópera, dramaturgismo e decolonialidade, questões de identidade cultural, elementos cênicos, leituras e análises de montagens de óperas, análises artístico-crítico e demais assuntos que compõem o universo da ópera.
Confira a programação completa do evento:
Abertura e saudações – Sra. Flávia Furtado (Diretora Executiva do FAO) – 9h
Conferência 01: Ópera e decolonialidade através do dramaturgismo – 9h30
Ligiana Costa
• Comunicação 01: Uma marcha fúnebre em um teatro de ópera: simulação e circularidade em I Capuleti e I Montecchi – Ines Bushatsky – 9h50
• Comunicação 02: Apropriação não. Diálogos. O caso da montagem de Orfeu de Monteverdi pela Opera North – 10h05
• Comunicação 03: A formação em direção cênica em Buenos Aires – Marlon Zé – 10h20
• Debate – 10h35
Conferência 02: Hacia una ópera que hable de nosotros – Pedro Salazar – 10h45
• Comunicação 04: O modelo da produção de ópera inédita nos palcos britânicos a partir de 1970: em busca de possíveis tendências na programação Mário Ferraro – 11h05
• Comunicação 05: Coral do Amazonas: a força de um canto, da Floresta Amazônica a Richard Wagner e outros tantos Fabiano Cardoso – 11h20
• Comunicação 06: Castrati, mulheres em papéis en travesti, transições: um fragmento da história feminina na ópera Luísa Francesconi -11h30
• Debate – 11h50
Conferência 03: “Um enfeite de penas e nada mais”: representações de indígenas na ópera brasileira – Bruno M. Braga – 13h20
• Comunicação 07: Acesso à Ópera e Decolonialidade: Formação de Público e de Profissionais Culturais através do projeto Ópera na Cidade – Matheus Avlis – 13h40
• Comunicação 08: As manifestações de colonialidade na ópera profissional brasileira no século XXI: análise dos dados – Homero Velho – 13h55
• Comunicação 09: Ópera e fixação de alteridades: a descolonização do repertório canônico – Maya Suemi Lemos – 14h10
• Debate – 14h25
Conferência 04: Música negra nas Américas: Mulheres Negras líricas do Brasil – Edna D’Oliveira – 14h40
• Comunicação 10: De Aida a Al-´Awdah: ópera e colonialidade em contextos árabes – Gabriel Semerene – 15h
• Comunicação 11: Gorga di cantatrice: a voz feminina no nascimento da ópera – Viviane Kubo – 15h15
• Comunicação 12: Cabocla Butterfy: intersecções entre Ciò Ciò San e as Manazinhas da beira do Rio Amazonas – Taís Vieira – 15h30
• Debate – 15h45
• Cafezinho e encerramento – 16h
Ópera Piedade, de João Guilherme Ripper – Teatro Amazonas 19h