Informações sobre a Lei de Informática, legislação de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), mapa de recursos para PD&I e técnicas de elaboração de projetos de PD&I com características de inovação. Esses foram os temas da imersão realizada pela Agência de Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual da Universidade do Estado do Amazonas (Agin/UEA) a mais de 250 professores e técnico-administrativos da instituição. O treinamento ocorreu nesta quarta-feira (3/5), no auditório da Reitoria, localizado na avenida Djalma Batista, 3.578, Flores, e foi transmitido pelo YouTube da Agin.
A vice-reitora da UEA, Prof.ª Dra. Kátia Couceiro, evidenciou a iniciativa da gestão da UEA e da Agin em oportunizar treinamentos para a comunidade acadêmica, principalmente relacionados à tecnologia e à inovação.
“A gestão da Agin valoriza muito a cada um desses projetos e incentiva que as nossas unidades (capital e interior) participem da construção de projetos para que tenhamos produtos para o nosso estado. Incluo-me na lista de professores na área da saúde que possuem projetos. Agradeço também aos palestrantes e a parceria entre a indústria e a universidade. Vamos fazer de tudo para dar esse retorno às empresas porque sabemos o quanto apostam em nossos pesquisadores”, ressaltou.
Segundo o diretor da Agin/UEA, Prof. Dr. Antônio Mesquita, é fácil dizer que vai elaborar um projeto de PD&I, mas nem todos os projetos têm um viés de inovação. “É preciso gerar produtos, o que é uma cobrança da Suframa. Sempre foi importante apresentar resultados concretos, ou seja, criar produtos inovadores para a sociedade. Esse é o viés que nossos professores precisam ter agora. Não se trata apenas de elaborar projetos de pesquisa, mas de pesquisa, desenvolvimento e inovação”, explicou.
Alcemir Teixeira, professor de história do Centro de Estudos Superiores de Tefé (Cest/UEA), já participou de uma palestra da Agin no município e ao verificar a oportunidade de mais um treinamento confirmou presença.
“Sou interessado em entender como é possível associar bioeconomia em investimentos no interior do Amazonas. A minha tese analisa a cadeia de produção de bens agrícolas na Amazônia ocidental, tenho um entrave para entender o volume de dados, em como as empresas criam ecossistemas para tratar os impactos ambientais na Amazônia e isso é uma preocupação no campo da história. E esse treinamento em como fazer o diálogo entre universidade e indústria é fundamental”, disse.
A programação teve o apoio da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA) e da empresa Tectoy. O evento contou com palestra do diretor da Agin/UEA, Prof. Dr. Antônio Mesquita; seguido do gerente de PD&I da Tectoy, Jander Cavalcanti, e da pesquisadora e líder do Laboratório de Tecnologias em Saúde e Educação (Labtecs-ESA/UEA) e professora da ESA Prof.ª Dra Elielza Guerreiro.
A coordenadora do Laboratório de Tecnologia em Saúde e Educação (LABTECS) da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA) da UEA, Dra, Elielza Guerreiro, também parabenizou a iniciativa da gestão superior e da Agin em oportunizar o treinamento.