A cada momento no caso “Filó e Agenor” havia uma novidade. Nunca imaginamos que um animal que vive em seu habitat natural, em um sítio na zona rural de várzea do município de Autazes, interior do Amazonas desse o que falar no Brasil inteiro.
Após uma determinação de liminar expedida na madrugada deste domingo (30), pelo juiz federal Márcio André Lopes Cavalcante, da Justiça Federal, concedida para que a capivara Filó fosse devolvida ao ribeirinho Agenor Tupinambá e para que a deputada estadual Joana Darc fiscalizasse o Centro de Tratamento de Animais Silvestres (Cetas), do Ibama, funcionários do órgão impediam a equipe adentrar o recinto para retirar Filó do cativeiro e da andamento a fiscalização das dependências do Cetas.
Desde às 8h da manhã deste domingo Agenor esperava para rever sua amiga Filó e levá-la de volta para casa. E após serem impedidos de adentrarem no local, mesmo com a liminar em mãos, foram feitas várias lives de denúncias, com a imprensa no local e populares que torciam pelo retorno da capivara ao seu lar no interior do Amazonas.
“Infelizmente, a gente teve a dificuldade, mas a gente conseguiu resolver aqui depois de quatro horas. O que é uma vergonha. E eu gostaria de pedir ajuda da imprensa para noticiar isso, pois a sentença era de comprimento imediato e isso não foi feito”, denunciou a deputada.
Veja a liminar na íntegra:
Após a retirada do Cetas, Agenor, Filó e a equipe conduzida pela deputada com veterinários, biólogos seguiram para o avião hidromotor que os esperavam para levar a capivara mais amada do Brasil – Filomena – para casa.