Com a visita do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária se aproximando, diversos atores da indústria comércio e serviços se reuniram no salão de festas do Clube do Trabalhador (Sesi) para debater os segmentos e o futuro da Zona Franca. O jantar de trabalho promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), contou com a presença do deputado federal Sidney Leite (PSD), e do Secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços, Uallace Moreira.
A inovação e a pesquisas foram temas de destaque no evento, uma vez que promete ser uma alternativa econômica ao Polo Industrial de Manaus. Ex-presidente da Comissão de Desenvolvimento, Industria, Inovação, Comércio e Serviços, Sidney acredita que esse novo momento pode ser um divisor de águas na Amazônia.
“O potencial industrial do Polo Industrial já foi comprovado por meio desse modelo que é referência na América Latina, mas a pesquisa e a inovação seguem a passos lentos, sendo que nós estamos geograficamente posicionados no melhor e mais estratégico lugar para isso. Entender isso e desenvolver essa potencialidade de forma sustentável é fortalecer o modelo econômico que já existe, mas principalmente, é estender para o homem e mulher da floresta, geração de renda garantindo a manutenção da floresta”, afirma Leite.
Durante seu discurso, Uallace destacou a janela de oportunidades que se apresenta e citou empresas dispostas a participarem do processo de desenvolvimento industrial sustentável.
“A Zona Franca de Manaus resume bem que nós temos capacidade interna construída possíveis de absorver conhecimento, internalizar e gerar inovação e o governo tem clareza nisso e sabe do papel importante da Zona Franca nessa nova fase do projeto de Neo Industrialização do país. Poucos países tem o potencial de sustentabilidade que o Brasil tem com uma matriz energética limpa com baixo nível de emissão de carbono.”
As rotas tecnológicas no caminho da descarbonização global também foi citado e coloca o Brasil por meio da Amazônia entre os destaques do mundo, uma vez que ela não precisa abdicar de nenhuma outra rota para executar a implementação dessa atividade.
A reunião do GT acontece na próxima sexta-feira (14) e na agenda além de visitas às fábricas, uma audiência pública para que a população seja ouvida também está prevista.