No Rio de Janeiro, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comenta à jornalistas com o tom de ironia sobre a “Operação Sequaz”, da Polícia Federal (PF), que desarticulou uma quadrilha de criminosos ligados a facção Primeiro Comando da Capital, que que pretendiam sequestrar e até matar autoridades e servidores públicos. Entre os alvos estavam o ex-juiz e senador Sérgio Moro e sua família.
Ao ser questionado pelos jornalistas sobre o ocorrido com Moro, o presidente da República disse que não ia atacar ninguém sem ter provas, porém sua fala diverge repetindo quatro vezes que é uma “armação” do Moro desrespeitando, inclusive a Polícia Federal, que na manhã de quarta-feira (22/3), a Polícia Federal deflagrou a Operação Sequaz, para desarticular o plano feito pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) de sequestrar e matar servidores públicos e autoridades, incluindo o ex-juiz e senador Sergio Moro e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).
Veja o vídeo da fala do presidente nesta quarta-feira:
Na fala, Lula ainda comentou sobre o pedido de instauração da operação, assinado pela juíza Gabriela Hardt. A magistrada substituiu Sergio Moro na Operação Lava Jato quando pediu exoneração do cargo, no fim de 2018, para chefiar o Ministério da Justiça e Segurança Pública, na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ao conceder entrevista na tarde de hoje (23), o senador Moro questiona sobre risada de Lula e o deboche ao falar para jornalistas quanto a ameaça contra a vida de um senador e sua família pelo crime organizado no Brasil.
Segundo informações repassadas à imprensa, a “Operação Sequaz” da PF cumpriu 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.
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