O relatório, em particular, destaca as taxas crescentes de obesidade entre crianças e adolescentes, com taxas que devem dobrar em relação aos níveis de 2020 entre meninos e meninas.
Espera-se que os países de renda baixa ou média na África e na Ásia vejam os maiores aumentos. Mais de quatro bilhões de pessoas serão afetadas, com as taxas aumentando mais rapidamente entre as crianças, diz o relatório.
Os efeitos da prevalência da obesidade em países de baixa renda também são destacados no relatório. Nove dos 10 países com os maiores aumentos esperados na obesidade globalmente são estados de renda baixa ou média-baixa na África e na Ásia.
As razões incluem tendências nas preferências dietéticas para alimentos altamente processados, maiores níveis de comportamento sedentário, políticas mais fracas para controlar o fornecimento e comercialização de alimentos e serviços de saúde com menos recursos para auxiliar no controle de peso e educação em saúde.
Os países de baixa renda são “muitas vezes os menos capazes de responder à obesidade e suas consequências”.
As descobertas estimam que o aumento das taxas de obesidade em todo o mundo terá um impacto significativo na economia global, equivalendo a 3% do Produto Interno Bruto global.
O relatório enfatiza que o reconhecimento do impacto econômico da obesidade “não é de forma alguma um reflexo da culpa das pessoas que vivem com obesidade”.
O relatório prevê que o custo da obesidade chegará a mais de US$ 4 trilhões (£ 3,3 trilhões) anualmente até 2035.
Os dados publicados no relatório serão apresentados à ONU na segunda-feira (06).